Instabilidade – Luxação Recidivante do Ombro

A luxação do ombro foi descrita nos tempos mais remotos da medicina, tanto é que o nome de uma das manobras de se colocar o ombro no lugar é a Hipócratica (em alusão ao pai da medicina, que descreveu tal procedimento cerca de 400 anos antes de cristo).
A luxação do ombro significa a saída do osso do braço do seu lugar natural, ou seja, a cabeça do úmero “pula” para fora da glenóide. Já a tentativa de se colocar ele no local original é chamada de manobra de redução.

Nesta saída de lugar (luxação), o úmero pode pular para frente, para trás ou pra baixo do seu lugar natural (glenóide) dependendo da posição do braço na hora da saída; daí vem uma das classificações desta patologia: anterior (mais comum), posterior e inferior – dependendo da direção que o úmero esta “pulando”.
Vale mencionar que nem toda luxação do ombro ocorre após algum trauma, existem aqueles casos em que o ombro sai do lugar sem trauma algum (episódios atraumáticos). Em geral, eles ocorrem em pessoas que possuem os tecidos do corpo mais elásticos (hiperfrouxidão ligamentar) ou ainda naquelas pessoas que apresentaram no passado um ou mais episódios de luxação traumática do ombro.

O tratamento deste problema vai depender de várias coisas: idade, quando foi o primeiro episódio, quantas vezes luxou, traumático x atraumático, prática de esportes competitivos, entre outras informações. 

Enfim, após todas essas considerações, seu médico irá te explicar as possibilidades: conservador X cirúrgico.
O conservador em geral consiste no uso de um tipo de imobilização por umas semanas, seguido por uma terapia de reabilitação; já o cirúrgico pode ser dividido em 2 tipos de cirurgia: a maneira tradicional feita por um corte maior na frente do ombro (via aberta) ou por vídeo (astroscopia) quando fazemos alguns furos (portais artroscópicos) ao redor do ombro para confecção da cirurgia. Hoje em dia, conseguimos resolver a maioria dos casos por meio da astroscopia, reservando a cirurgia por via aberta nos casos de exceção ou mais complexos.

É importante saber que para o sucesso da cirurgia é necessário seguir à risca as orientações do seu médico cirurgião. No período pós operatório, o paciente utiliza uma imobilização no membro operado por cerca de 6 semanas e ainda precisa fazer fisioterapia por um tempo ainda maior para voltar a ter força e o movimento do ombro. 

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